Reach for the sky
Não sei se vocês vão se identificar com as minhas falas, mas eu literalmente cresci vendo Jay Briscoe lutar, quando eu comecei a assistir as indys em 2012 em diante, a cara da Ring of Honor era Adam Cole, Jay Briscoe, Kevin Steen (antes de ir pra WWE)...
O meu gosto por wrestling mudou ao assistir The Briscoes lutando, como também mudou logo após eu conhecer Bryan Danielson, como também mudou quando eu conheci Rey Mysterio, acho que vocês conseguiram entender.
Mas Jay Briscoe era diferente. Rústico, bruto, chucro até, mas habilidoso, técnico, te entregava o sentimento certo no momento certo e era como se você estivesse na primeira fileira da arena.
Quando ele ganhou pela primeira vez o ROH World Championship, foi a primeira vez que eu, como fã, fiquei mais interessado pelas histórias que iriam se desenvolver do que de fato pela vitória, eu queria assistir e ver ele entregando tudo que era possível entregar... E porra, ele fez isso.
No último ano ele junto do seu irmão entregou 3 lutas de uma rivalidade que eu posso verdadeiramente considerar a melhor de Tag Teams desse século, Briscoes x FTR apenas cimentaram um legado que já era fixo em alicerces bem montados, não há nada tão caloroso e lindo quanto o amor pelo Pro Wrestling que essas 3 lutas transmitem.
A vida nos da essa porrada, nos tira gente que somos fãs e realmente acha que vamos apenas seguir em frente, esquecendo o que aconteceu agora em busca de novas pessoas para nos tornarmos fãs...
A vida está errada. Jay Briscoe tem seu nome marcado na linha do tempo do Pro Wrestling, é o maior nome que a Ring of Honor produziu, foi pedra, tijolo, cimento, viga de sustentação, alicerce, o dono da casa. Ele foi e sempre será tudo, e por isso, não iremos esquecer tudo que ele fez.
Que você descanse em paz, Jamin.
Que sua família consiga se recuperar e encontre conforto nos próximos dias.
Que nós, fãs de Wrestling, não deixemos de dar apoio aos nossos ídolos.
E que nunca esquecemos o legado de Jay Briscoe.
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